A maioria dos professores defende a realização de greve às avaliações e novas paralisações por distritos, caso não haja acordo entre os sindicatos e o Ministério da Educação.
Mais de 70% dos professores inquiridos defenderam uma nova greve por distritos, greve às avaliações e uma nova manifestação, revelou esta terça-feira o secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, durante a conferência de imprensa em que estiveram presentes as nove estruturas sindicais que levaram a cabo o inquérito, que decorreu entre os dias 24 de fevereiro e 1 de março.
O inquérito contou com o contributo de "61 mil pessoas", mas só foram consideradas 32 mil respostas completas, porque muitos docentes só preencheram uma parte do questionário, explicou.
Apesar de estas serem as principais formas de luta defendidas pelos docentes, com uma adesão "acima dos 70%", a plataforma sindical sublinhou que só irá anunciar eventuais ações no final da reunião com o Ministério da Educação que está agendada para quinta-feira para discutir um novo modelo de recrutamento e colocação de professores.
"Já definimos um pré-plano mas não queremos que na reunião do dia 9 passe a ideia de que o Ministério da Educação não avançou com as propostas porque os sindicatos chegaram lá já com um plano de lutas e com datas marcadas", explicou Mário Nogueira.