Veja também:
- Os últimos números da pandemia em Portugal e no mundo
- Todas as notícias sobre a pandemia de Covid-19
- Guias e explicadores: as suas dúvidas esclarecidas
- Boletins Covid-19: gráficos, balanços e outros números
Sem registo, até agora, de qualquer caso positivo à covid-19, a Universidade de Évora (UÉ) já testou praticamente 60% dos seus funcionários docentes e não-docentes e 80% dos estudantes alojados em residências.
A informação, prestada pela própria instituição de ensino superior, nesta sexta-feira, indica o programa de testagem, “gratuito e voluntário para os estudantes e trabalhadores da instituição” que decorre no âmbito do regresso às atividades presenciais previsto para a próxima segunda-feira, teve uma adesão de 70%.
Na comunicação enviada à Renascença, a reitora da UÉ, Ana Costa Freitas, refere que está a ser implementada “uma estratégia de rastreio, desde o final de março, e que “a adesão da comunidade académica tem sido muito positiva”.
A responsável acrescenta que a finalidade “passa por testar toda a academia, pelo que a próxima etapa inicia-se já na próxima segunda-feira, dia 19 de abril, com a testagem a todos os estudantes, com prioridade aos das licenciaturas.”
A UÉ pretende que todos os estudantes sejam testados à covid-19 até ao início do mês de maio, por isso o programa de rastreio decorre nos diversos polos da instituição, com vários postos de despistagem instalados “na Escola Superior de Enfermagem São João de Deus, no Colégio dos Leões, no Colégio do Espírito Santo, no Colégio Luís António Verney e no Pólo da Mitra”.
Neste regresso às aulas presenciais e a “pensar na segurança da comunidade académica”, a academia alentejana faz saber que “encetou uma parceria com o Grupo SGS Portugal, empresa líder mundial em testes e certificação de sistemas de saúde e segurança”.
O objetivo é “garantir a verificação e validação rigorosas dos processos de higiene e limpeza, de forma a mitigar os principais riscos relacionados com a covid-19”, lê-se nesta nota.
Assim, periodicamente, “são realizadas recolhas de amostras para apuramento da eficácia da limpeza implementada, e após análise laboratorial das mesmas, será definido e implementado, pela SGS, um novo plano de atuação que proceda em conformidade com os mais recentes regulamentos”.
Refira-se que rastreio é feito através de testes rápidos de antigénio para o SARS-CoV-2, “em amostras de nasofaringe obtidas com recurso a zaragatoa”, de acordo com as recomendações do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.