O funeral de Rogério Samora realiza-se ao início da tarde deste sábado, em Alcabideche.
Amigos e família do ator estiveram presentes, de manhã, na Basílica da Estrela, para o último adeus ao artista, que morreu na passada quarta-feira. O carro funerário seguiu para o cemitério de Alcabideche (Cascais).
Rogério Samora esteve 148 dias em coma depois de duas paragens cardiorrespiratórias, ocorridas durante as gravações da novela da SIC "Amor, Amor".
O percurso de Rogério Samora teve início no teatro, na antiga Casa da Comédia, e apresenta alguns dos seus mais importantes papéis nos palcos, assim como no cinema, em filmes de Fernando Lopes e de Manoel de Oliveira.
A sua estreia em televisão, feita na RTP, remonta a 1982, à telenovela "Vila Faia", na qual contracenou com Rui de Carvalho, Glória de Matos, Mariana Rey Monteiro e Nicolau Breyner, seguindo-se, ainda na televisão pública, "A Banqueira do Povo" (1993), ao lado de Alexandra Lencastre, Eunice Muñoz, Raul Solnado, Diogo Infante e João Perry.
No cinema conta com mais de meia centena de títulos, desde "Le Soulier de Satin"/"O Sapato de Cetim" (1985), de Manoel de Oliveira, com quem também fez "Os Canibais" (1988), "A Caixa" (1994), "Palavra e Utopia" (2000), "Porto da Minha Infância" (2002), "Quinto Império" (2004) e "Singularidades de uma Rapariga Loira" (2009), além de "Party" (1996), que protagonizou com Michel Piccoli e Irene Papas.