Diogo Jota revelou, esta terça-feira, duas chaves para bater uma Turquia que pode revelar-se traiçoeira: confiar que os substitutos da defesa manterão a baliza a zeros e afinar a pontaria no ataque.
Ficam fora do "play-off" de acesso ao Mundial 2022 o guarda-redes Anthony Lopes, lesionado, os centrais Pepe, infetado com Covid-19, e Rúben Dias, lesionado, e o médio-defensivo Rúben Neves, também por lesão. Substituíram-nos, respetivamente, José Sá, Gonçalo Inácio, Tiago Djaló e Vitinha. Em conferência de imprensa, Jota salientou que o foco tem de estar no que a equipa pode ganhar e não naquilo que perde.
"Temos jogadores que já estão habituados estar aqui e têm muita qualidade, mas confiamos em todos. Confiamos em quem os veio substituir a 100% e, mais do que pensar em quem não está temos de pensar em quem aqui está", sublinhou o avançado do Liverpool.
Turquia não deve ser subvalorizada
Portugal disputa a meia-final com a Turquia, que "não é um adversário fácil". Jota lembrou que os turcos ficaram em segundo no grupo de apuramento dos Países Baixos e até ganharam um jogo aos holandeses, pelo que o favoritismo "confirma-se sempre dentro do campo".
"Vai ser uma final e tudo pode acontecer. Esperemos que Portugal possa provar que é mais forte", desejou o internacional português, de 25 anos.
Diogo Jota está em grande forma: vem de dois jogos consecutivos a marcar. No entanto, "quando se trata de uma final, os momentos de forma pouco importam" e o extremo não espera ter a titularidade garantida:
"Temos é de jogar para vencer. Quem estiver lá dentro vai dar o melhor. (...) O 'play-off" não é a situação ideal, mas é a situação em que estamos. Estamos a jogar por Portugal e isso dá-nos muita força. Não há que dramatizar muito a questão. Acredito que vamos vencer."
Eficácia no ataque e solidez na defesa
Não ir ao Mundial "não seria bom para ninguém", pelo que a seleção nem sequer perde tempo a pensar nisso. A chave para passar a Turquia está em "aproveitar ao máximo todas as oportunidades" de golo.
"Acredito que no final se trate sempre de eficácia. Mas tão importante como marcarmos será não sofrermos, não dar muitas oportunidades ao adversário. Este 'play-off' é um mini torneio. Talento todos sabemos que a seleção tem e, se soubermos aliar a isso um bom espírito de equipa, temos todas as condições para vencer", destacou o extremo.
Portugal defronta a Turquia na quinta-feira, às 19h45, no Estádio do Dragão. Se passar, encontrará Itália ou Macedónia do Norte. Relato em direto na Renascença e acompanhamento ao minuto em rr.sapo.pt.