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No mesmo dia em que Portugal regressa parcialmente à normalidade, com a reabertura de alguns estabelecimentos comerciais, a Ordem dos Médicos sugere uma campanha massiva de informação sobre a utilização de máscaras comunitárias ou máscaras cirúrgicas.
Vacina da gripe
Neste comunicado, emitido no dia em que Portugal inicia o plano de desconfinamento, a Ordem dos Médicos deixa um alerta para que o Governo avance já com a compra de vacinas para diminuir a incidência de gripe antes de uma possível segunda vaga de Covid-19.
A Ordem dos Médicos adverte para a “necessidade imperiosa de abrir concursos para a aquisição da vacina da gripe”. A vacina da gripe não tem eficácia no SARS-COV-2, mas, caso ocorra uma segunda onda no inverno, “diminuir a incidência de gripe (que pode apresentar queixas similares) na população de risco facilita a identificação dos potenciais doentes Covid-19” defende a Ordem.
“Muitos países estão já a comprar mais vacinas da gripe e arriscamo-nos a ter maiores dificuldades de acesso”, pode ler-se no comunicado emitido esta segunda-feira.
Neste mesmo documento, a Ordem pede o “reforço do rastreio da Covid-19 nos lares" e sublinhada a importância de ser ponderada a “criação do Passaporte Imunológico, reforço da criação de critérios de diagnóstico e validade dos exames serológicos”.
A Ordem dos Médicos deixa ainda vários alertas, nomeadamente, quanto à “importância do rastreio regular voluntário dos profissionais de saúde da linha da frente (fator de segurança e tranquilidade pessoal e familiar), e o acesso a informação clínica e epidemiológica dos doentes COVID-19 por parte da comunidade médica e científica”.
De acordo com o comunicado, da Direção Geral de Saúde disponibiliza apenas 16 itens que “pouco acrescentam em relação ao Boletim Epidemiológico” pelo que “a Ordem dos Médicos e as Escolas Médicas continuarão a insistir nesta matéria, essencial para efeitos de estudo e investigação no sentido de entender melhor a doença e encontrar soluções mais eficazes para o seu tratamento”.