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O secretário-geral da Fenprof, Mário Nogueira, acusa o Governo de não estar a fazer tudo o que é possível para tentar garantir o regresso dos alunos ao ensino presencial e alerta para a falta de reforço de professores nas escolas.
Em conferência de imprensa, Mário Nogueira garante já ter feito as contas e que, nesta altura, há 12 mil professores que integram os grupos de risco e podem não começar a trabalhar no próximo ano letivo.
De acordo com a estrutura sindical, aos 12 mil professores de risco, há que contar ainda com as aposentações. Segundo Nogueira, até ao final de agosto, mil professores vão passar à reforma.
Mário Nogueira apela a um investimento nas escolas que permita o regresso do ensino presencial, sublinhando as debilidades do ensino à distância.
“Se o ensino continuar remoto, vamos ter um agravamento ainda maior das desigualdades e sobretudo vamos ter uma situação que vai criar défices do ponto de vista educativo e social aos alunos que é tremendo”, garante o sindicalista.
O próximo ano letivo deve arrancar entre 14 e 17 de setembro. O Governo revelou que tem planos para vários cenários, mas que o regime presencial deve ser a regra.