João Carvalho, antigo presidente do Conselho Fiscal do Benfica, acredita que “era fundamental haver uma mudança” no clube, mas lamenta que seja “por motivos que não são os melhores” e que Luís Filipe Vieira não tenha “percebido isso nas últimas eleições".
“O Benfica não podia, por causa do seu ex-presidente, andar quase todos os dias na comunicação social pelos maus motivos. Era fundamental haver uma mudança”, diz em Bola Branca.
O clube da Luz entrou “noutro ciclo” e Carvalho afirma que a direção “fez bem” em apontar Rui Costa como novo presidente, mas agora deve “dar um sinal” no sentido das “eleições antecipadas”, que devem acontecer “assim que forem resolvidas as situações” mais urgentes.
“Uma é o empréstimo obrigacionista, que é fundamental, a outra é a nossa previsível entrada na Liga dos Campeões”, explica, em entrevista à Renascença.
Apesar da situação de instabilidade vivida no clube, João Carvalho não tem dúvidas de que o rendimento desportivo não deve ser afetado “de maneira nenhuma”. Jogadores e equipa técnica “estão pagos” e, portanto, “só têm de fazer o seu melhor em campo”.
“O Benfica tem os seus compromissos assumidos com os atletas e com a equipa técnica e eles só têm de trabalhar, como em qualquer outro sector da economia. A administração pode mudar, mas a equipa mantém-se e deve dar o seu melhor”, aponta.
O antigo presidente do Conselho Fiscal dos encarnados aponta ainda o dedo a Jorge Jesus, não tendo gostado que técnico “tenha assumido o apoio a uma das listas” nas últimas eleições, esperando que “não volte a acontecer”.