O grupo armado curdo Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK), ilegalizado pela Turquia e pelos seus aliados ocidentais, reivindicou a responsabilidade pelo atentado suicida deste domingo, em Ancara.
"Uma ação de sacrifício foi levada a cabo contra o Ministério do Interior turco por uma equipa da nossa Brigada Imortal", declarou o PKK à agência noticiosa ANF, próxima do movimento curdo.
"O ato terrorista de hoje em Ancara, no qual dois criminosos foram neutralizados graças à intervenção oportuna da polícia, é o último sinal de terrorismo", afirmou Erdogan, citado pela Al Jazeera.
A forte explosão no exterior do Ministério do Interior foi ouvida a vários quilómetros. O ataque foi perpetrado por dois homens. Um dos atacantes morreu na explosão e o outro foi morto, posteriormente, pelas autoridades locais. Na sequência da intervenção das autoridades, dois polícias ficaram feridos.
O Ministério do Interior disse que dois atacantes chegaram num veículo comercial por volta das 9h30 ao "portão de entrada da Direção Geral de Segurança do nosso Ministério do Interior, e levaram a cabo um ataque bombista".
Este ataque ocorreu, precisamente, no dia em que estava prevista a reabertura das sessões no parlamento turco, depois das férias de verão.