PJ investiga alegado ataque ao Correio da Manhã e restantes sites da Cofina
06-02-2022 - 11:53
 • Renascença

As plataformas estiveram indisponíveis durante várias horas. Não foi reivindicado qualquer ataque informático.

Os "sites" dos vários títulos da Cofina Media estiveram hoje inacessíveis durante várias horas devido a "problemas técnicos", estando "a averiguar, em conjunto com as autoridades", o que motivou esta situação, informou o grupo em comunicado.

"Os "sites" dos meios detidos pela Cofina Media estiveram, durante uma parte da noite e da manhã, inacessíveis devido a problemas técnicos que motivaram a sua indisponibilidade. A Cofina Media encontra-se, em conjunto com as autoridades, a averiguar a origem que motivou esta indisponibilidade", lê-se no comunicado.

A Polícia Judiciária (PJ) está a investigar uma “situação que tem a ver com eventual ataque informático" ocorrido na madrugada deste domingo aos sites do grupo de comunicação social Cofina, que estão indisponíveis.

Segundo fonte da PJ, citada pela agência Lusa, a Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica (UNC3T) está já a investigar o sucedido e a "avaliar os indicadores" que podem levar aos autores do ataque.

De momento, revelou a fonte, ainda "não está comprovado" que o ataque informático tenha sido causado pela organização Lapsus$, apesar de poucos minutos após a falha, no grupo de Telegram dos Lapsus$, os "hackers" que atacaram o grupo Impresa, terem destacado uma publicação feita pelo Correio da Manhã.

Os sites de todos os órgãos de informação do grupo Cofina estão, desde a madrugada deste domingo, em baixo.

A confirmação foi dada pela marca, através da rede social Twitter. O Correio da Manhã, a revista Sábado, Jornal de Negócios, CMTV e o diário desportivo Record são algumas das plataformas afetadas.

O comunicado partilhado nas várias redes sociais das diferentes plataformas dá conta de "problemas técnicos".

O grupo Lapsus$, piratas informáticos que atacaram o grupo Impresa em janeiro, destaca a publicação feita pelo Correio da Manhã, na rede social Telegram, mas, até ao momento, não foi reivindicado qualquer ataque à Cofina.