Dezenas de ucranianos manifestaram-se este domingo em frente à embaixada da Rússia em Lisboa, para chamar a atenção para os crimes de guerra, em particular a recente destruição da barragem de Nova Kakhovka.
Mykola Shymonyak, vice-presidente da Associação de Ucranianos em Portugal, que promoveu o protesto, acusa a Rússia de um ato terrorista e avisa que os próximos alvos russos podem ser nucleares.
“É um ato terrorista contra os ucranianos. Vai ter consequências muito graves, pode ser pior do que Chernobyl ou ainda pode acontecer outra catástrofe com os reatores nucleares em Zaporíjia. Esta manifestação serve para demonstrar a Rússia não é um país, é um estado que apoio o terrorismo”, afirma Mykola Shymonyak.
O vice-presidente da Associação de Ucranianos em Portugal alerta que a tática da Rússia é que o mundo comece a esquecer a guerra na Ucrânia, mas “isso não acontece, a coligação continua forte”.
“O mundo já percebeu que se nos deixar de apoiar vai ser como esta barragem. A Ucrânia cai e a Rússia começa a entrar por aí fora”, avisa.
No terreno, as forças ucranianas estão a conduzir operações militares em quatro frentes: uma delas em Bakhmut e outra perto de Zaporíjia.