O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Joseph Borrell, é esta quinta-feira aguardado na China, numa altura em que Bruxelas tenta reduzir dependências comerciais e influenciar a posição chinesa sobre a guerra na Ucrânia.
Fontes da delegação da UE em Pequim disseram à agência Lusa que a visita vai decorrer entre esta quinta-feira e sábado e inclui um encontro com o ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, e um discurso na Universidade de Pequim.
A deslocação de Borrell à China foi adiada por duas vezes este ano. Em abril, quando Borrell testou positivo para a covid-19, e em julho, quando Pequim cancelou subitamente a visita, numa altura em que o anterior ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Qin Gang, deixou de ser visto em público.
A visita surge numa altura de crescentes fricções comerciais entre o bloco europeu e a China, apesar de o comércio bilateral ter ascendido a 856,3 mil milhões de euros, em 2022.
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, delineou uma estratégia para reduzir riscos no comércio com a China.