O eurodeputado social-democrata Paulo Rangel diz que o partido está obrigado a vencer as eleições legislativas de março do próximo ano.
No congresso do PSD, que decorre em Almada, Paulo Rangel diz que o PSD concorre para ganhar e está obrigado a fazê-lo.
“Claro que o PSD está obrigado a vencer as eleições, o PSD é um partido, que como o PS têm, que ganhar as eleições. Se me pergunta, o PSD concorre para ganhar as eleições e tem obrigação de ganhar? Claro que sim” respondeu Paulo rangel aos jornalistas à chegada ao Congresso do PSD que decorre em Almada.
Questionado sobre a possibilidade do PSD ir para eleições numa coligação, Paulo Rangel diz que não há decisão tomada, mas refere que, a existir, o PSD tem sempre de liderar essa coligação.
“O PSD será sempre o pivot e o partido líder de qualquer alternativa, pré ou pós-eleitoral” refere Paulo Rangel que recusa dar a sua opinião justificando com o fato de ser membro da direção do partido.
O vice-presidente do partido referiu ainda que este congresso tem de servir para lançar as propostas que o partido tem para as áreas da saúde, habitação, educação e impostos. E para dizer ao país que o partido é a alternativa séria e credível.
“Com esta mudança a alternativa que o PSD vinha a preparar nas áreas da habitação, saúde, impostos e educação, com propostas concretas e que hoje seja apresentado já como pacote global para o lançamento de uma alternativa para 8 anos de estagnação e destruição dos serviços públicos” referiu Paulo Rangel aos jornalistas.
“Não vamos ter um PSD diferente, mas vamos ter um PSD a apresentar a proposta para governar o país e isso vai dar uma imagem diferente” garante Paulo Rangel.
O vice-presidente do PSD Paulo Rangel mostrou-se convicto de que “com a alternativa que o PSD apresenta, os portugueses vão confiar no PSD para liderar a mudança em Portugal”, criticando a atual “degradação dos serviços públicos”, nomeadamente na saúde.
“O que está a acontecer na saúde é uma vergonha nacional e foram oito anos de governos do PS, com os protagonistas que estão agora a disputar a liderança, um deles muito aguerrido que nos levou ao desastre da TAP”, disse, numa referência ao ex-ministro socialista Pedro Nuno Santos.