Joe Biden garante que o ataque dos EUA que resultou na morte de Ayman al-Zawahiri, atual líder do Al-Qaeda, foi "um sucesso total" e considera que "se fez justiça".
O presidente norte-americano afirmou que a operação foi uma demonstração clara de que o país é "capaz de fazer frente a ameaças terroristas".
Ayman al-Zawahiri, de 71 anos, sucessor de Bin Laden, foi morto durante uma operação especial dos EUA no Afeganistão. Os norte-americanos terão usado um drone para concretizar o ataque.
Joe Biden afirmou que autorizou um "ataque de precisão para a morte" daquele líder.
"Vamos proteger a liberdade e ser um farol de liberdade para o resto do mundo", as palavras do presidente norte-americano que demonstrou o orgulho na concretização da missão.
Biden deixou claro que os EUA vão "continuar a ter operações anti-terroristas"
Al-Zawahiri é considerado o cérebro dos ataques do 11 de setembro que fizeram cair as torres gémeas em Nova Iorque.
Um ataque de drone da CIA matou o líder da Al-Qaeda, segundo cinco pessoas conhecedoras do processo.
O presidente norte-americano afirmou que o país não irá "deixar de proteger a nossa nação e o mundo, nunca iremos desistir". Lembrou que os EUA "não procuraram esta guerra contra o terrorismo, ela veio ter connosco".
Biden considera que o país tem feito tudo para proteger inocentes e defender a liberdade.
Os Estados Unidos garantem que “não houve vítimas civis” resultantes da missão.
Uma equipa de soldados norte-americana esteve presente no Afeganistão para apoiar o ataque aéreo tendo saído do país depois deste estar concluído, disse um alto funcionário da inteligência norte-americana à Associated Press.
EUA com “atenção extrema” a zonas de conflito
Num comentário a esta operação, o vice-presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT), tenente-coronel João Alvelos, considera que esta operação é a “prova evidente que os Estados Unidos da América não estão esquecidos das zonas polémicas e seguem com uma atenção extrema a todas as zonas onde existe conflito e onde exists epotencial conflito”.
Em declarações à Renascença, este militar lembra que a operação foi feita “no coração do Afeganistão, na sua capital”, demonstrando uma “coordenação que está a ser feita e ativada no terreno com meios, recursos”.
João Alvelos destaca ainda a tecnologia moderna utilizada na operação, algo que, refere, “temos que nos habituar a assistir”.
[Notícia atualizada às 10h40]