Há 16 funcionárias da Universidade do Minho que reclamam de salários em atraso.
Em causa estão 16 trabalhadoras do serviço de limpeza dos serviços de ação social da Universidade que, ainda, não receberam parte do salário de dezembro e o subsídio de Natal.
A denúncia é feita por José Santos, do Sindicato dos Trabalhadores de Serviços de Portaria, Vigilância, Limpeza, Doméstica e Atividades Diversas (STAD) que admite avançar com greve, caso a situação não se resolva.
"Tentamos sempre pela via de diálogo chegar a uma solução. A situação já ultrapassou todo o bom senso", critica.
Foram prestados 14 dias de trabalho pelas funcionárias no intervalo entre a mudança de empresas que asseguravam o serviço.
José Santos refere que "entre o dia 6 e o dia 19, ninguém pagou às trabalhadoras".
"Os serviços sociais deixaram que elas continuassem a trabalhar, mesmo sabendo que não havia nenhuma empresa responsável", aponta.
O contrato com a primeira empresa de serviço de limpeza terminou a 5 de dezembro. A substituição da empresa que, entretanto, ganhou o concurso público, aconteceu a 20 de dezembro.
A Renascença contactou a Universidade do Minho que remete esclarecimentos para mais tarde.