Brás da Cunha apela às claques. “Adeptos do FC Porto são todos iguais”
01-02-2024 - 13:00
 • Pedro Castro Alves

Membro do Conselho Superior dos dragões espera frente unida no clube, entre adeptos e entre candidatos. Sérgio Conceição “continuará a manter a equipa alheia” ao ruído.

Miguel Brás da Cunha, membro do Conselho Superior do FC Porto, diz que não “existem adeptos mais importantes que outros” nas bancadas do Estádio do Dragão.

O advogado apela à união entre os adeptos dos dragões, após as detenções de elementos da claque “Super Dragões”.

“Se há algum apelo que eu possa fazer publicamente, é que todos, sem exceção, apoiem e todos aqueles que, por uma razão ou por outra, não possam ir, que apoiem também. Os adeptos são todos iguais, exatamente iguais, sejam eles aqueles que estão na bancada de cima, na bancada de baixo ou na tribuna, são todos iguais e, portanto, o apelo é para todos”, diz, em entrevista a Bola Branca.

Também no que diz respeito à campanha eleitoral, o Brás da Cunha deixa um apelo aos candidatos já anunciados, André Villas-Boas e Nuno Lobo, bem como ao futuro candidato e atual presidente, Pinto da Costa: “Tenham em mente um único interesse, o do FC Porto.”

“Se isso acontecer, no final do dia, depois das eleições, em abril, o Porto vai ganhar. Agora, se qualquer um dos candidatos ceder à tentação de entrar em guerras que não interessam nada ao FC Porto, só interessam a terceiros, então o Porto poderá sair a perder”, afirma, em declarações à Renascença.

Conceição é chave no futebol


Para o membro do Conselho Superior do FC Porto, o treinador Sérgio Conceição tem sido a peça-chave para manter a equipa de futebol alheia aos incidentes ocorridos fora do campo.

Ainda que “ninguém” possa “fechar os olhos aos factos que vão ocorrendo e à agitação que esses factos provocam”, o técnico tem conseguido blindar as portas do Olival.

“Tem sido uma das grandes vitórias do Sérgio Conceição manter a equipa longe da confusão em redor das eleições. Essa defesa, eu penso que Sérgio Conceição continuará a fazer e, portanto, manterá a equipa alheia a estes factos”, conclui.