Entre 20 e 30% dos casos de eutanásia na Bélgica e Holanda, onde ela é legal, são “casos de homicídio”, denunciou o Prof. Walter Osswald num debate na Universidade do Porto, como a Renascença noticiou. Grande parte das pessoas que morrem por eutanásia nesses países não a pediu: são mortas por decisão de familiares (incluindo filhos), de médicos e de enfermeiros.
Outro alerta para a legalização da eutanásia foi publicado no "Observador" pela médica oncologista Maria Margarida Teixeira. Com base num relatório do Centro de Bioética de Anscombe (Oxford) diz ela que o número de casos de eutanásia tem aumentado em todos os países que a despenalizaram. Mas “o pedido explícito de eutanásia é cada vez menos respeitado”.
A Drª. M. M. Teixeira acrescenta que em 70% dos casos os médicos apressaram a morte porque os doentes tinham “má qualidade de vida”. Na Bélgica e Holanda os médicos matam intencionalmente bebés com deficiências graves. E por aí fora.
Não parece que no debate em Portugal sobre a eutanásia esteja a ser devidamente ponderado o risco de a sociedade se desfazer de pessoas “descartáveis”. Regresso à barbárie nazi?