A Proteção Civil deu, nesta segunda-feira de manhã, o incêndio de Castro Marim, no Algarve, como dominado.
“Às 10h20, o incêndio foi dado como dominado. Não está extinto, está dominado, o que quer dizer que já temos meios em todo o perímetro do incêndio e estão a fazer o seu trabalho”, explica à Renascença o segundo comandante regional da zona Sul da Proteção Civil.
“Quando dizemos dominado perspetiva-se que o incêndio já não ultrapasse os limites que atingiu até agora”, reforça Abel Gomes.
O incêndio está ainda a lavrar em duas frentes, mas já circunscrito a um perímetro que os bombeiros controlam, dez horas depois do seu início.
O fogo lavra na zona de Odeleite e no terreno estão 200 operacionais, apoiados por quase 70 de viaturas e sete meios aéreos.
Abel Gomes prevê, contudo, um “dia difícil”.
“Vamos amos ter um dia com vento e com temperaturas altas e poderá haver reativações. Os meios estarão lá para fazer o que lhes compete e, se houver reativações, tentarem debelá-las o mais rápido possível”, afirma.
Durante o combate a este incêndio, e por medida de precaução, foram retiradas 14 pessoas de várias casas dispersas no concelho de Castro Marim.
“As habitações não estavam em risco, os meios estavam a acautelar essas situações, mas como medida preventiva foram deslocadas pela Guarda Nacional Republicana 14 pessoas, que se encontram no centro multiusos do Azinhal, devidamente acompanhadas com os serviços da Câmara Municipal de Castro Marim”, indica o segundo comandante.
Este é o maior incêndio atualmente em curso no país, mas não é o único. Porto e Vila Real são outros distritos que têm registado algumas ocorrências ao longo desta manhã de segunda-feira.