O Flamengo não sondou Jorge Jesus com vista a um regresso, no entanto, o vice-presidente do clube brasileiro admite que o treinador do Benfica é um nome a ter em conta para a sucessão a Renato Gaúcho.
Em declarações aos jornalistas, após a reeleição de Rodolfo Landim como presidente do Flamengo, Marcos Braz, reconduzido como vice-presidente responsável pelo futebol, lembrou que Jesus "tem um contrato em vigência" e dois jogos "importantíssimos" nos próximos 20 dias, frente a Dínamo de Kiev, para a Liga dos Campeões, e FC Porto, no campeonato.
"É uma temeridade eu chegar aqui e falar do Jorge, até pela situação dele no Benfica, neste momento. É um treinador que deu certo no Flamengo, que tem muita ligação à 'torcida', até porque ganhou muito aqui. Vamos dar tempo ao tempo. Sem estar na inércia, mas com calma. Vamos ter um técnico com uma equipa para, em 2022, voltarmos aos títulos. O Jorge não é um plano, é uma opção. O que eu estou a dizer é que não vamos decidir nada antes de acabar o campeonato brasileiro", salientou.
Assim que termine o Brasileirão, o Flamengo vai "mexer-se no mercado". Para já, e até lá, "não há ninguém a sondar nada, nenhum empresário a sondar o mercado". "Quem está a ver e a definir quem pode treinar o Flamengo é o departamento de futebol", realçou Marcos Braz.
Carlos Carvalhal também já foi associado ao Flamengo. Marcos Braz confirmou que chegou a ter contactos com o treinador do Sporting de Braga, no entanto, ressalvou que foi "há quase um ano, não agora".
"Assim como contactei com outros técnicos. Mas estou a responder que tive, de facto, contacto com ele. O Carvalhal tem contrato e esta janela é diferente, toda a gente tem contrato, não estamos no final da época", sustentou o vice-presidente para o futebol do Flamengo.