A Liga dos Bombeiros Portugueses (LBP), António Nunes pede ao governo a revisão do plano de combate aos incêndios florestais.
A posição foi defendida à Renascença, esta segunda-feira, por António Nunes no dia em que o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) é reforçado com menos 11 meios aéreos do que os previstos.
“Seria bom que houvesse uma revisão do plano de combate aos incêndios florestais e que os bombeiros fossem revisitados quer na sua capacidade, mobilização e pré-posicionamento”, defendeu António Nunes.
Para o responsável, o governo deveria avançar com um plano alternativo para fazer face à falta de meios aéreos.
Uma estratégia que, para o representante da LBP, deverá passar por “um reforço de mais meios (terrestres) e por mais tempo”.
“Esperamos que a Autoridade Nacional de Emergência e de Proteção Civil e o governo que nos contactem para que, em diálogo, encontremos um equilíbrio”, avançou o responsável alertando o verão que se prevê mais complicado do que o do ano passado.
“Sendo certo que o conjunto de meios disponíveis vai ter de ser reforçado, sobretudo, quando há uma previsão geral as condições a ocorrerem serão de mais complexidade para o combate”, alertou.
Até 31 de maio, o DECIR contabiliza 34 meios aéreos, menos 11 do que os previstos. A informação foi revelada, esta segunda-feira, pela Força Aérea que vai alugar sete helicópteros por ajuste direto.