O bispo de Bragança-Miranda afirmou esta quinta-feira que a visita do Papa a Portugal por ocasião do Centenário das Aparições será “um momento marcante” para a sua diocese, para a Igreja Católica em Portugal e para o mundo.
Em declarações prestadas durante um pequeno-almoço e encontro com os jornalistas, no Seminário de São José, D. José Cordeiro recordou que já no “cinquentenário” das aparições houve “uma participação muito significativa” e que agora “com outros meios irão muitas mais pessoas”.
De acordo com aquele responsável, apesar de Bragança-Miranda ser uma das dioceses mais distantes, em termos de espaço, do Santuário de Fátima, é um dos territórios mais marcados pela sua espiritualidade.
“Não há capela, Igreja, se calhar família alguma, que não tenha a imagem de Nossa Senhora de Fátima. Bragança está intimamente ligada a Fátima e Fátima a Bragança e, se calhar como diz o Papa Francisco, é das periferias que se vê melhor o centro”, salientou o prelado.
O encontro com os jornalistas, já habitual no início de cada ano, contou com a presença da responsável pela comunicação do Santuário de Fátima, a jornalista Carmo Rodeia.
Para além do tema do Centenário das Aparições e da vinda do Papa a Portugal, que segundo o bispo é aguardada com “oração, carinho e estima”, esteve em foco a mensagem para o Dia Mundial das Comunicações Sociais, publicada pela Santa Sé na última terça-feira, e que convida os media a romper com o ciclo das “más notícias”.
D. José Cordeiro reconheceu “o esforço cada vez maior” dos jornalistas em “comunicar o que é bom, o que é belo, o que é verdadeiro e autêntico e na procura das boas notícias”.
Mas, sublinhando o que disse o Papa Francisco, o prelado apelou a uma comunicação cada vez mais “construtiva, que possa levar mais largo e mais longe a beleza da vida do nordeste transmontano”.