Vinte e oito crianças com sintomas de intoxicação alimentar no concelho de Porto de Mós deram entrada na tarde desta quarta-feira na Urgência Pediátrica do Hospital de Santo André, em Leiria.
Vinte e três já tiveram alta hospitalar.
Numa informação pedida pela agência Lusa, o Centro Hospitalar de Leiria refere, às 22h45, que, “na sequência de sintomas de uma intoxicação alimentar em Juncal, no concelho de Porto de Mós”, deram entrada “28 crianças no Serviço de Urgência Pediátrica do Hospital de Santo André”, com idades entre os 5 e os 11 anos.
“Das 28 crianças, 23 já tiveram alta hospitalar e as restantes cinco continuam em observação, mas estáveis”, adianta o Centro Hospitalar de Leiria.
Esta quarta-feira, pelas 18h20, o comandante distrital de operações de socorro de Leiria, Carlos Guerra, disse à Lusa que nove crianças de um grupo de 51 foram transportadas para o Hospital de Santo André, na sequência de sintomas de uma intoxicação alimentar.
Carlos Guerra adiantou tratar-se de “crianças de um colégio da Marinha Grande, com idades entre os 3 os 9 anos, que foram para uma unidade de turismo no Juncal passar o dia”.
“Das 51 crianças, 28 apresentaram sintomas de intoxicação alimentar uma hora e meia após o almoço, almoço que foi transportado pelo próprio colégio”, esclareceu então Carlos Guerra.
Mais tarde, cerca das 20h00, o responsável distrital da Proteção Civil declarou que o número de crianças transportadas para o hospital tinha aumentado para 13.
Ao local, acorreram uma ambulância de suporte imediato de vida de Alcobaça, a viatura médica de emergência e reanimação de Caldas da Rainha, e ambulâncias de socorro dos corpos de bombeiros do Juncal, Porto de Mos, Alcobaça, Maceira e Benedita, com um total de 16 veículos e 33 operacionais.
O presidente da Câmara de Porto de Mós, Jorge Vala, que esteve no Juncal, acrescentou que sete adultos acompanhavam este grupo de crianças, sendo que os Bombeiros Voluntários do Juncal coordenaram a operação em conjunto com o Instituto Nacional de Emergência Médica.
No local estiveram também a autoridade saúde pública e a Proteção Civil Municipal, afirmou Jorge Vala.