As eleições autárquicas decorrem normalmente, sem boicotes e com um número de queixas habitual, disse à Lusa o porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE).
Segundo a mesma fonte, cerca das 16h00 não se verificavam boicotes, mas havia cerca de 400 queixas, que qualificou como normal para um dia eleitoral.
O porta-voz da CNE não quis destacar estas situações, referindo que a maioria se relaciona com a presença de candidatos nas assembleias de voto, segundo uma análise provisória.
Anteriormente, a CNE indicou que foram registados problemas com boletins de voto em duas freguesias, em Águeda e Idanha-a-Nova, que continham erros e que, por isso, as eleições nestas duas localidades são adiadas por duas semanas.
Mais de 9,3 milhões de eleitores (9.323.688 cidadãos inscritos) podem votar nestas eleições autárquicas, segundo os dados do recenseamento disponibilizados pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (MAI).
As autárquicas são, de facto, três eleições em simultâneo: a cada eleitor é distribuído um boletim para eleger o presidente da Câmara do município onde está recenseado, outro para votar no presidente da Assembleia da Assembleia Municipal e um terceiro para eleger o executivo da sua Junta de Freguesia.
Serão eleitos os presidentes da Câmara e da Assembleia Municipal dos 308 municípios do país e os 3.091 presidentes e executivos das Juntas de Freguesia (na ilha do Corvo, nos Açores, o concelho com menos eleitores, o executivo municipal desempenha também as competências atribuídas à freguesia).
No entanto, há 22 freguesias com 150 ou menos eleitores que vão escolher os seus autarcas num plenário de cidadãos, que será agendado nos próximos dias, pelo que hoje os cidadãos destas localidades apenas votarão para os municípios.
As mesas de voto vão funcionar até às 20h00.