O primeiro-ministro reafirma que o Governo está “absolutamente comprometidos em ter um défice claramente inferior a 3% este ano”. Passos Coelho acrescenta que o vai fazer “sem necessidade de adoptar novas medidas”.
Pedro Passos Coelho, no Fundão, reagiu assim aos relatórios do FMI e da Comissão Europeia que apontaram "um risco tangível" de Portugal não cumprir a meta do défice este ano "sem cortes adicionais da despesa" e que "é pouco provável" reverter a austeridade sem conter a despesa com salários e pensões.
Passos Coelho reconheceu ainda que “a Comissão Europeia tinha inicialmente uma previsão muito parecida com a do FMI, mas já a corrigiu. Está mais próxima do Governo e no relatório vem dizer que esperam um défice de 3,1%, mas acham que é possível que fique abaixo dos 3% e nós estamos muito comprometidos a que isso aconteça”.
O governante falou à margem da inauguração da Festa da Cereja em Alcongosta, concelho do Fundão, numa visita que incluiu a passagem por um pomar de cerejeiras e a respectiva colheita do fruto, bem como a degustação de um jantar à base de produtos regionais, que foi confeccionado por conhecidos chefes de cozinha.