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A informação foi avançada esta sexta-feira pela RTP, que cita o coordenador do Plano Nacional de Vacinação, o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo.
"Trata-se de um reforço de proteção para quem já recuperou da Covid, que é possível por termos passado de uma fase de escassez de vacinas para uma fase atual de maior oferta", justificou o coordenador da task-force.
Nesta fase, a medida dirige-se a cerca de 300 mil pessoas com mais de 60 anos que já foram infetadas.
As declarações de Gouveia e Melo à estação pública reafirmam aquilo que o vice-almirante já tinha referido no Hora da Verdade, a entrevista conjunta da Renascença e do Público, de 1 de abril, em que sublinhou que "enquanto há falta de vacinas, não faria muito sentido estar a dar uma vacina a pessoas que já têm alguma proteção. Quando chegarem em número suficiente, julgo que vai acabar essa restrição e receberão pelo menos uma dose".
Nesse sentido, prosseguiu Gouveia e Melo, "com a chegada dos nove milhões de doses [no segundo trimestre], não há necessidade de deixar esse grupo [o dos doentes recuperados] para o fim".
No entanto, a medida carece da publicação de uma norma pela Direção Geral da Saúde.