O Conselho Nacional do PSD aprovou, na madrugada desta sexta-feira, a moção de confiança à Comissão Política Nacional liderada por Rui Rio, com 75 votos a favor, 50 contra e um nulo.
Ao fim de quase 12 horas de trabalhos, Rio reforçou a sua posição, depois da investida dos críticos, liderada por Luís Montenegro.
A questão do modo da votação - secreta ou por braço no ar - causou grande polémica. Houve gritos e "murros na mesa" e, até, quem abandonasse a sala, mas o próprio líder social-democrata acabou por ser sugerir a votação secreta, o que veio a a acontecer.
À saída do hotel do Porto onde a reunião decorreu, o presidente do PSD disse esperar que, a partir de agora, “remem todos no mesmo sentido”, para ver se o PSD recupera e ganha as eleições, e desejou que possa haver paz no partido.
“O que é preciso é que agora haja alguma paz no partido”, sublinhou.
"Neste momento, já é claro que o PS pode perder as próximas eleições. O que ainda não é claro é que o PSD as possa ganhar. Isso é o que nós temos que fazer, é essa a tarefa que temos pela frente. Metade está feita, o PS pode perder. Agora, nós temos que construir a possibilidade de a ganhar. E espero que a partir de agora remem todos no mesmo sentido para ver se o PSD recupera", afirmou.
"Legitimidade para liderar o partido tive sempre, porque ganhei as diretas. Agora, naturalmente, face a este tumulto que houve recentemente, este resultado é um resultado importante, porque é um resultado um pouco superior, apesar de tudo, àquele que tive nas diretas. Eu tive cerca de 55% e agora cerca de 60%, portanto, é naturalmente uma ajuda", sublinhou.
"Mas, acima de tudo, o que era preciso é que agora houvesse uma paz no partido para que nós pudéssemos fazer o papel que nos compete de construir uma alternativa ao governo do PS", acrescentou.
O presidente do PSD revelou ainda que decidiu manter a estratégia, lembrando que fazer oposição em cima de eleições é "um pouco diferente".
"Decidi manter a estratégia porque a estratégia tem etapas. A dois anos de eleições, é uma coisa. A um ano de eleições, é outra, e o que se faz em cima de eleições é outra ainda diferente. Nós vamos ter eleições para o Parlamento Europeu, já agora, em maio, naturalmente a forma de fazer oposição é um pouco diferente em cima de eleições. Tudo isto tem uma lógica. Isto não pode ser a política do bota abaixo permanentemente, nem as pessoas aceitam isso", sublinhou.
Questionado sobre se espera que o antigo líder parlamentar do PSD Luís Montenegro, que o desafiou a convocar diretas, esteja ao seu lado nas eleições que se avizinham, Rui Rio defendeu que "não pode pedir isso", pede apenas que o deixem trabalhar.
"Quem não quiser, quem não se sentir completamente à vontade, tem essa liberdade. Eu não posso pedir. Agora o que eu posso pedir é que as pessoas deixem fazer o trabalho com alguma tranquilidade e não haja permanente ruído como tem havido porque, assim, naturalmente não é possível. Eu penso que este Conselho Nacional e esta moção de confiança para esse feito é clarificadora e, portanto, é isso que agora eu espero que aconteça", declarou.
O Conselho Nacional do PSD aprovou hoje a moção de confiança à Comissão Política Nacional liderada por Rui Rio, com 75 votos a favor, 50 contra e um nulo.
Votaram 126 conselheiros nacionais, o que totaliza uma aprovação da moção da confiança por cerca de 60% dos votos.
A moção de confiança tinha sido apresentada pelo presidente do partido, depois de o antigo líder parlamentar Luís Montenegro ter desafiado Rui Rio a convocar diretas.
Rio rejeitou o repto de antecipar as eleições - completou no domingo metade do seu mandato, um ano -, mas pediu ao órgão máximo do partido entre Congressos que renovasse a confiança na sua Comissão Política Nacional.
"Legitimidade para liderar o partido tive sempre, porque ganhei as diretas. Agora, naturalmente, face a este tumulto que houve recentemente, este resultado é um resultado importante, porque é um resultado um pouco superior, apesar de tudo, àquele que tive nas diretas. Eu tive cerca de 55% e agora cerca de 60%, portanto, é naturalmente uma ajuda", sublinhou.
"Mas, acima de tudo, o que era preciso é que agora houvesse uma paz no partido para que nós pudéssemos fazer o papel que nos compete de construir uma alternativa ao governo do PS", acrescentou.
O presidente do PSD revelou ainda que decidiu manter a estratégia, lembrando que fazer oposição em cima de eleições é "um pouco diferente".
"Decidi manter a estratégia porque a estratégia tem etapas. A dois anos de eleições, é uma coisa. A um ano de eleições, é outra, e o que se faz em cima de eleições é outra ainda diferente. Nós vamos ter eleições para o Parlamento Europeu, já agora, em maio, naturalmente a forma de fazer oposição é um pouco diferente em cima de eleições. Tudo isto tem uma lógica. Isto não pode ser a política do bota abaixo permanentemente, nem as pessoas aceitam isso", sublinhou.
Questionado sobre se espera que o antigo líder parlamentar do PSD Luís Montenegro, que o desafiou a convocar diretas, esteja ao seu lado nas eleições que se avizinham, Rui Rio defendeu que "não pode pedir isso", pede apenas que o deixem trabalhar.
"Quem não quiser, quem não se sentir completamente à vontade, tem essa liberdade. Eu não posso pedir. Agora o que eu posso pedir é que as pessoas deixem fazer o trabalho com alguma tranquilidade e não haja permanente ruído como tem havido porque, assim, naturalmente não é possível. Eu penso que este Conselho Nacional e esta moção de confiança para esse feito é clarificadora e, portanto, é isso que agora eu espero que aconteça", declarou.
A moção de confiança tinha sido apresentada pelo presidente do partido, depois de o antigo líder parlamentar Luís Montenegro ter desafiado Rui Rio a convocar diretas.
Rio rejeitou o repto de antecipar as eleições - completou no domingo metade do seu mandato, um ano -, mas pediu ao órgão máximo do partido entre Congressos que renovasse a confiança na sua Comissão Política Nacional.