Cronologia interativa: O que sabemos sobre o caso Skripal
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia acusa o Reino Unido de estar em violação do Direito Internacional no caso Skripal, por não fornecer a Moscovo informação sobre Yulia Skripal, filha do ex-espião Sergei Skripal, que se encontram hospitalizados depois de terem sido envenenados com um agente nervoso, em Inglaterra.
Londres diz que a Rússia esteve por detrás do ataque, que desencadeou uma guerra diplomática entre os dois países, que se espalhou, com dezenas de países a expulsar diplomatas russos em solidariedade com o Reino Unido.
A Rússia nega qualquer envolvimento e pede ao Reino Unido que apresente provas de que não foram os seus próprios serviços secretos a envenenar Skripal. Sergei Skripal era um espião russo mas nos anos 90 desertou para o Reino Unido. Foi julgado e condenado na Rússia por alta-traição, mas a sua filha, Yulia, mantém a cidadania russa.
Moscovo diz que o Reino Unido teria obrigação, ao abrigo do direito internacional, de fornecer informação sobre o caso clínico de Yulia Skripal, mas que não o tem feito.
A porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia diz que a posição da Rússia contraria um acordo consular entre a União Soviética e a Grã-Bretanha, que concede à Rússia o acesso aos seus cidadãos em solo britânico, para os poder aconselhar. Este acordo, diz Maria Zakharova, continua em vigor.