Pelo menos 15 pessoas morreram devido à passagem do furacão Ian pelo estado da Florida, avançou a imprensa norte-americana, com base em informações das autoridades locais.
No condado de Charlotte, situado na costa oeste e muito perto da área onde Ian chegou a terra, houve "pelo menos oito ou nove mortes", disse o vereador Joseph Tiseo, citado pela CNN.
O canal de televisão mencionou também a morte de cinco pessoas no condado vizinho de Lee, onde, segundo imagens publicadas nas redes sociais, se registaram grandes inundações e destruição de habitações.
Dana Souza, autarca de Sanibel, disse que quatro pessoas morreram na ilha. Parte da única ponte de ligação ao continente ruiu, deixando Sanibel, onde vivem 6.300 pessoas, isolada.
O condado de Sarasota registou duas mortes relacionadas com o furacão, disse a xerife Kaitlyn Perez à CNN.
“Este pode ser o furacão mais mortal da história da Florida”, disse o Presidente dos EUA, Joe Biden, na quinta-feira, durante uma visita às instalações da agência federal que luta contra desastres naturais.
A Guarda Costeira da Florida continua a tentar encontrar 18 migrantes cubanos que estavam num barco que se afundou na quarta-feira, a leste de Key West, no sul da Florida, como resultado do furacão Ian.
Para já foram encontrados nove sobreviventes, disse a força que patrulha a fronteira dos EUA.
“Mais de 700 resgates confirmados ocorreram e certamente haverá muitos mais quando mais dados chegarem”, disse o governador da Florida, Ron DeSantis.
Segundo a agência de notação Fitch Ratings, o furacão Ian terá causado danos materiais entre 30,6 mil milhões e 51 mil milhões de euros.
Após perder força ao atravessar a Flórida, tornando-se uma tempestade tropical, Ian tornou-se novamente um furacão nas águas do Atlântico e dirige-se atualmente aos estados da Geórgia, Carolina do Norte e Carolina do Sul, onde são esperadas inundações, tempestades e ventos fortes.
O furacão já tinha causado três mortes ao passar por Cuba, onde provocou a falha total da rede elétrica.