Pelo menos 55 pessoas foram mortas na Faixa de Gaza na noite de sábado e durante a madrugada de domingo, após Israel ter anunciado a intensificação dos bombardeamentos, anunciou o governo do Hamas.
55 pessoas foram dadas como mortas até às 6h00 (4h00 em Lisboa) e mais de 30 casas foram destruídas, informa-se num comunicado do governo do movimento islamita palestiniano no poder.
Também durante a noite, Israel atacou um complexo localizado por baixo de uma mesquita no campo de refugiados de Jenin, na Cisjordânia, segundo a Reuters. Duas pessoas morreram nesse ataque.
Ao mesmo tempo, também na Cisjordânia ocupada, três civis palestinianos foram mortos a tiro por forças israelitas. A informação é avançada pela Al Jazeera, que cita o Ministério da Saúde palestiniano.
Já na manhã deste domingo, um ataque aéreo israelita atingiu, os aeroportos de Damasco e Alepo, na Síria. Pelo menos uma pessoa morreu, enquanto outra ficou ferida.
Israel tinha declarado, na noite de sábado, que ia intensificar os ataques na Faixa de Gaza, em antecipação à próxima fase da guerra contra o Hamas.
"Vamos intensificar os ataques com o objetivo de minimizar o perigo para as nossas forças nas próximas fases da guerra. Vamos aumentar os ataques a partir de hoje", disse o porta-voz do exército israelita, Daniel Hagari, quando questionado sobre uma possível invasão terrestre em Gaza.
O grupo islamita do Hamas lançou a 7 de outubro um ataque surpresa contra o sul de Israel com o lançamento de milhares de foguetes e a incursão de milicianos armados, fazendo duas centenas de reféns.
Em resposta, Israel declarou guerra ao Hamas, movimento que controla a Faixa de Gaza desde 2007 e que é classificado como terrorista pela União Europeia e Estados Unidos, bombardeando várias infraestruturas do grupo na Faixa de Gaza e impôs um cerco total ao território com corte de abastecimento de água, combustível e eletricidade.