A Fundação Ajuda à Igreja que Sofre aprovou um apoio de emergência de meio milhão de euros para ajudar a população do Haiti vítima de um sismo que atingiu o país no passado sábado, 14 de agosto.
O terramoto "conseguiu lançar milhares de famílias para uma situação ainda pior do que todas as outras. É de facto uma situação impossível e as pessoas estão em choque", sublinhou o presidente executivo internacional da fundação pontifícia.
"Recebemos alguns relatos comoventes", sublinha o presidente executivo internacional da fundação pontifícia.
Thomas Heine-Geldern refere que o terramoto "conseguiu lançar milhares de famílias para uma situação ainda pior do que todas as outras. É de facto uma situação impossível e as pessoas estão em choque.
Este responsável reconheceu que "temos consciência do grande esforço feito pela Igreja local, para dar esperança às pessoas nesta situação de desespero, depois de tantos desastres naturais, no meio da violência e da pobreza extrema".
Por isso, garantiu que "não podemos abandonar esta Igreja que luta para apoiar o seu povo nestes tempos difíceis".
A AIS está em contacto com os responsáveis das dioceses mais atingidas pelo sismo, no sentido de traçar os projetos de ajuda "mais necessários neste momento" e que vão ser definidos nos próximos dias.
O terramoto afetou todo o sul do país, em especial as dioceses de Les Cayes, Anse-á-Veau e Jeremie.
Para agravar ainda mais a situação humanitária, o Haiti foi, entretanto, atingido pelo ciclone tropical Grace que trouxe chuvas fortes e está a dificultar ainda mais os trabalhos no terreno.