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O líder da Aliança Democrática, Luís Montenegro, espera que Marcelo Rebelo de Sousa o chame ao Palácio de Belém e o indigite como primeiro-ministro e não quer ver o PS e o Chega a impedi-lo de governar.
“A minha mais firme expectativa é a de que o PS e o Chega não constituam uma aliança negativa para impedir aquilo que os portugueses elegeram", afirmou Montenegro num hotel no centro de Lisboa.
O presidente do PSD voltou a reafirmar o “não é não” da AD ao Chega. “Eu assumi dois compromissos na campanha eleitoral e naturalmente que cumprirei a minha palavra. Nunca faria a mim próprio, ao meu partido e à democracia portuguesa tamanha maldade que seria incumprir compromissos que assumi de forma tão clara", declarou.
Montenegro disse que tem a "expectativa fundada que o Presidente da República, depois de ouvir todas as forças políticas, me possa indigitar para formar Governo". O líder da AD disse que sempre afirmou que "mais um voto" o faria assumir o lugar de primeiro-ministro.
O líder da AD confia que está pronto para governar: "É com elevado sentido de responsabilidade que irei ao Presidente da República dar nota da nossa predisposição para governar com a representação que o povo português nos confiou."
O AD reivindica ter conquistado mais 200 mil votos do que em 2022 e mais mandatos do que nas eleições de há dois anos.
Em relação às condições de governabilidade, Montenegro disse que "para termos governabilidade e estabilidade, há que apelar ao sentido de responsabilidade a tantos quantos se vão sentar na AR".
"A todos é exigido que dêem ao país condições de estabilidade e de governabilidade. Não me eximo à principal responsabilidade, que será minha, mas é também preciso pedir aos outros que cumpram a vontade do povo português", adicionou.
Neste âmbito, Montenegro deixou um alerta para Pedro Nuno Santos. Disse compreender que o PS "não se reveja" no programa que vai apresentar. "O que se pede ao PS não é que adira às propostas do nosso governo, mas sim que respeite a vontade do povo português", declarou.
No início do discurso de vitória, Montenegro sublinhou que foi claro que os portugueses quiseram mudar de governo, quiseram mudar de políticas, e que os grandes partidos se apresentem de forma a inovador, e que "os partidos políticos devem priviligiar o diálogo entre líderes e partidos".
O Aliança Democrática elegeu 79 deputados, três dos quais na coligação que se apresentou a votos na Madeira e que não incluía o PPM.