A variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) foi de 8,9% em agosto, taxa inferior em 0,2 pontos percentuais à observada no mês anterior, anunciou esta segunda-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).
"Com arredondamento a uma casa decimal, esta taxa é inferior em 0,1 pontos percentuais ao valor da estimativa rápida divulgada a 31 de agosto, embora a diferença tenha sido efetivamente de apenas 0,03 pontos percentuais", refere ainda o INE.
O abrandamento da taxa de inflação em agosto deveu-se, sobretudo, à menor subida do índice dos produtos energéticos, que situou-se em 24%, menos 7,2 pontos percentuais face à variação homóloga de julho.
Nos produtos alimentares, pelo contrário, a subida de preços acelerou para 15,4% em agosto, o que compara com os 13,2% verificados em julho. É o maior aumento desde outubro de 1990, salienta o INE.
O indicador de inflação subjacente (IPC excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos) registou uma variação homóloga de 6,5%, taxa superior em 0,3 pontos percentuais à registada em julho. Segundo o INE, "este é o valor mais elevado registado desde março de 1994".