O Ministério Público (MP) instaurou um inquérito para averiguar as circunstâncias do acidente com um autocarro, na Autoestrada 1 (A1), na Mealhada, distrito de Aveiro, ocorrido no sábado, que causou três mortos e mais de 30 feridos.
"Confirma-se a instauração de inquérito. O mesmo corre termos no DIAP [Departamento de Investigação e Ação Penal] da Mealhada da comarca de Aveiro", indica a Procuradoria-Geral da República (PGR), em resposta escrita enviada hoje à agência Lusa.
Cerca das 09h30 de sábado, o autocarro, proveniente de Guimarães, com peregrinos de três freguesias daquele concelho do distrito de Braga, com destino ao Santuário de Fátima, despistou-se, atravessou a faixa de rodagem contrária e foi embater num poste de eletricidade, provocando três mortos e 33 feridos, seis dos quais feridos graves e cinco em estado crítico.
As vítimas mortais são o motorista e proprietário (63 anos) do autocarro, um outro homem, de 77 anos, e uma mulher, de 52 anos.
Os feridos foram transportados para o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra (CHUC) e para o Hospital de Aveiro.
Na segunda-feira, o CHUC indicou que naquela unidade de saúde se encontravam ainda internados dois homens com traumatismo torácico, que recuperam no Serviço de Cirurgia Geral e na Unidade de Cuidados Cirúrgicos Intermédios, respetivamente, e uma mulher no Serviço de Medicina Intensiva, com prognóstico reservado.
O CHUC recebeu oito feridos (três dos críticos e cinco dos graves) e 12 dos 22 feridos ligeiros, sendo que para o Hospital de Aveiro foram encaminhados dois feridos críticos, um ferido grave e oito feridos ligeiros.
Duas crianças foram socorridas no Hospital Pediátrico.
O CHUC acrescentou à Lusa que os feridos considerados graves e ligeiros tiveram alta durante o fim de semana, bem como as duas crianças.