A plataforma criada para reunir ofertas de trabalho de empresas para refugiados ucranianos em Portugal já recolheu mais de duas mil destas ofertas, disse esta terça-feira a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.
A plataforma foi lançada esta segunda-feira e "neste momento já estão carregadas mais de duas mil ofertas de emprego, o que mostra bem a dinâmica das empresas que estão a aderir", precisou Ana Mendes Godinho, no final de um Conselho de Ministros extraordinário.
O Governo aprovou hoje um mecanismo simplificado para a obtenção de proteção temporária por parte de refugiados ucranianos, prevendo que os cidadãos que cheguem a Portugal tenham a garantia de ficar em situação regular, sendo-lhes atribuído de forma automática número de identificação fiscal (NIF), número de identificação da Segurança Social (NISS) e número de utente do Serviço Nacional e Saúde (SNS).
A plataforma está disponível através do site do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).
O Governo português aprovou esta terça-feira um conjunto de medidas de acolhimento dos refugiados ucranianos.
“O Conselho de Ministros aprovou hoje, por via eletrónica, uma resolução que pretende dar uma resposta à situação que se vive na Ucrânia no que diz respeito a um conjunto de requisitos simplificados para a obtenção de proteção temporária para pessoas deslocadas da Ucrânia”, anunciou a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva.
O plano será articulado com as câmaras municipais, com a sociedade civil, com as IPSS e com a comunidade ucraniana em Portugal “no sentido de responder às necessidades fundamentais de alojamento, de legalização da situação, mas também com uma aposta fundamental na dimensão do emprego”, explicou Mariana Vieira da Silva.