O Parlamento faz esta quarta-feira a votação final global do Orçamento do Estado para 2016. O documento tem aprovação garantida com os votos do PS, Bloco de Esquerda e PCP.
As bancadas envolveram-se nas últimas trocas de argumentos e nas apreciações ao documento.
"Sabendo das dificuldades deste Orçamento - pela parte do Bloco, nunca escondemos as suas insuficiências - há duas coisas que ninguém pode negar: em primeiro lugar, este foi o orçamento mais escrutinado, mais debatido e negociado, da nossa história recente", Heloísa Apolónia, BE.
"Este orçamento é ao mesmo tempo um risco para a nossa credibilidade e traz mais austeridade. É sobretudo uma ilusão, a ilusão de que é possível ao mesmo tempo dar tudo, pôr a economia a crescer e ainda cumprir regras e fechar as contas", Telmo Correia, CDS.
"À imprudência orçamental de hoje vai corresponder o plano B amanhã. O doutor António Costa faz hoje o que o engenheiro José Sócrates fez em 2009. Dá o que tem e o que não tem para, a seguir, cobrar em dobro o que deu antes", Luís Montenegro, PSD.
"Não foi ainda o Orçamento que o PAN deseja proporcionar a todos os portugueses, mas foi um primeiro passo", André Silva, PAN.