União Europeia aceita reabrir fronteiras a viajantes com vacinação completa
19-05-2021 - 10:55
 • Sofia Freitas Moreira com Renascença e Agências

A informação está a ser avançada pela Agence France-Presse (AFP).

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A União Europeia (UE) aceitou, esta terça-feira, reabrir as fronteiras aos viajantes que tenham sido totalmente vacinados contra a Covid-19.

A informação está a ser avançada pela agência AFP, que cita fontes europeias.

A abertura de fronteiras deverá acontecer em junho, segundo a agência de notícias.

A informação foi confirmada por Christian Wigand, um porta-voz da UE, ao jornal norte-americano Washington Post.

De acordo com Wigand, os turistas vão precisar de estar vacinados com fármacos aprovados na União Europeia, o que pode limitar as entradas, uma vez que apenas quatro vacinas estão aprovadas – Pfizer/BioNTech, Moderna, AstraZeneca e Johnson&Johnson.

Cada país tem autonomia para decidir se a vacina é suficiente para a entrada de turistas, avança o Telegraph. A decisão de acrescentar o Reino Unido e outros países à “lista segura” da EU (atualmente tem apenas sete países) será tomada na sexta-feira.

A AFP avança ainda que os representantes europeus também concordaram em aumentar o nível de novos casos que um país pode atingir antes de ser declarado inseguro.

As negociações entre os legisladores europeus começaram no início de maio, com o objetivo de ter o certificado operacional já no início do Verão.

Esta espécie de livre trânsito digital deverá comprovar se uma pessoa foi vacinada contra a Covid, se foi testada ou se recuperou da doença.

O objetivo deste sistema de certificado é facilitar a livre-circulação através de uma abordagem coordenada entre os 27. Com as deslocações facilitadas, o turismo deverá ser um dos sectores a beneficiar com o certificado.

A pandemia provocou, pelo menos, 3.391.849 mortos no mundo, resultantes de mais de 163,5 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.