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O presidente do PSD disse esta quarta-feira que a sua convicção – e a da direção – é a de que a estratégia não tem de mudar, rejeitando uma eventual pequenez do partido. "Pequenez não, se fosse pequenez estaria preocupado, mas o PSD não é pequeno", garantiu.
Questionado pelos jornalistas sobre o encontro de vários dirigentes de distritais do PSD com vista à convocação de um Conselho Nacional extraordinário para destituir a direção de Rui Rio, o mesmo recusou-se a comentar. "Não foi debatido na Reunião da Comissão Política [desta quarta-feira] nenhum tema interno", afirmaria repetidas vezes
Tal como não comentaria as recentes declarações de Luís Montenegro (o ex-líder parlamentar do PSD anunciou que o partido tem de “mudar”, caso contrário “não se vai conseguir afirmar”) e de Manuela Ferreira Leite.
A ex-líder do PSD, recorde-se, revelou sentir “algum desprezo” pela realização da primeira convenção do Movimento Europa e Liberdade, que vai juntar esta semana várias correntes da direita portuguesa, entre as quais vozes críticas de Rio. Ferreira Leite prefere que os PSD “tenha pior resultado nas eleições do que um rótulo [de direita] que não lhe assenta”.
Ao final da tarde, à saída da Reunião da Comissão Política, Rio anunciou que, em 2018, entraram no partido 5.821 militantes e saíram 872, segundo dados recolhidos pela secretaria-geral, um terço dos quais jovens.
Questionado sobre se estes números são um sinal de que a sua estratégia na liderança (prestes a completar um ano) está correta, Rio disse que apenas faz "uma ligação indireta" entre os dois temas. "A minha estratégia não tem de mudar, é a minha convicção e da direção nacional", referiu.