A lista de cem personalidades inclui médicos, engenheiros, empresários, economistas, professores universitários, treinadores de futebol e apresentadores de televisão. Manuel Luis Goucha, Fernando Santos, António Oliveira, o maestro Rui Massena, o hoquista Vitor Hugo, o ator Pedro Granger ou a escritora Margarida Rebelo Pinto assinam o Manifesto de apoio a Luis Montenegro para as eleições legislativas do próximo ano, documento a que a Renascença teve acesso.
O líder do PSD prometeu trazer muitos independentes, mas nesta lista há personalidades muito próximas do partido e outras que integraram mesmo governos do PSD como Luís Filipe Pereira, Luís Pais Antunes João Taborda da Gama, Alexandre Relvas ou Miguel Cadilhe. Na lista estão vários professores universitários como Joao Cerejeira, Daniel Bessa ou António Nogueira Leite. O economista Abel Mateus e o ex-bastonário da Ordem dos Médicos, Miguel Guimarães subscrevem também o manifesto.
No jantar de Natal dos deputados do PSD, Montenegro revelou que o partido vai contar, nesta campanha, com o contributo de muitos independentes e essses nomes são conhecidos a poucas semanas do partido fechar as listas de candidatos às eleições legislativas.
Todos estes nomes “acreditam que o projeto liderado por Luís Montenegro e pelo PSD é capaz de corporizar essa Alternativa Reformista, Moderada e Europeísta e de oferecer aos portugueses um novo Contrato Social e a Mudança política que Portugal necessita” lê-se no manifesto.
O “Manifesto por uma alternativa reformista e moderada” aponta dez prioridades, a primeira, uma nova ambição para Portugal com o objetivo de retomar “níveis elevados de crescimento que coloquem o País entre os melhores da Europa, a segunda uma “Coragem Reformista orientada para o reforço dos rendimentos de todos os portugueses”.
A mudança que Luis Montenegro quer liderar implica ainda uma “elevada exigência ética, integridade e responsabilidade política, respeito pela separação de poderes, e empenho na credibilidade e capacidade das instituições e no combate à corrupção e tráfico de influências” lê-se no manifesto.
Essa alternativa deve ser moderada, “adotando uma cultura de tolerância e de respeito pelo pluralismo, e repudiando extremismos ou populismos de qualquer ponto do espectro ideológico ou partidário”.
Deve ainda promover a estabilidade política construída “em diálogo aberto, construtivo e participado com os diferentes atores e instituições da sociedade, de modo a Unir os portugueses” refere o manifesto.