A Polícia Judiciária, através da Diretoria do Norte, identificou e deteve na segunda-feira, fora de flagrante delito, o presumível autor de um incêndio florestal, no Concelho de Oliveira de Azeméis, freguesia de Pinheiro da Bemposta, que aconteceu no passado dia 13 de julho.
Trata-se de um homem de 39 anos, desempregado e com antecedentes criminais precisamente pela prática do crime de incêndio florestal.
Em comunicado, a PJ informa que as chamas terão sido provocadas “com recurso a rastilhos efetuados pelo autor, em locais de grandes manchas florestais, colocando ainda em perigo aglomerados populacionais e várias infraestruturas, tendo consumindo uma área considerável de cerca de 2.500 hectares”.
A Judiciária suspeita ainda que este homem seja responsável por outros incêndios de menor dimensão registados em datas e locais próximos.
O arguido vai agora ser presente a tribunal para primeiro interrogatório judicial e aplicação das medidas de coação.
Por seu lado, a GNR deteve dois homens, de 45 e 49 anos, em situações distintas de incêndio nos concelhos de Celorico de Basto e de Póvoa de Lanhoso. Nesta última localidade, após uma denúncia, os militares deslocaram-se ao local onde identificaram o alegado autor do incêndio, que tinha na sua posse um isqueiro utilizado para a ignição de vegetação junto a habitações.
Também a outra detenção resultou de uma denúncia, com o suspeito a ser retido pelo popular que o viu atear o fogo até à chegada dos militares. O suspeito assumiu ter sido o autor do incêndio, tendo ainda na sua posse um isqueiro.
Até ao momento, a Guarda Nacional Republicana já efetuou 56 detenções por incêndio florestal em 2022, mais quatro do que em todo o ano de 2021.