Os 2.400 trabalhadores da Groundforce já receberam os salários de fevereiro, e os salários do mês de março estão também garantidos. A confirmação foi feita esta segunda-feira à Renascença por Luísa Borba, da comissão de trabalhadores da empresa.
Segundo Luísa Borba, está agora "nas mãos do Governo decidir o que fazer em relação à Groundforce".
"Não temos qualquer informação do que se vai passar a seguir. Estamos expectantes. Temos um banco alimentar para fazer já face às despesas e necessidades imediatas, que são muitas”, disse Borba.
O dinheiro para pagar os salários de fevereiro veio das verbas recebidas da TAP, após o acordo celebrado na passada sexta-feira, no qual a Groundforce vende à empresa 6,9 milhões de euros por todos os equipamentos da Groundforce, com uma opção de recompra.
Esta segunda-feira, o jornal económico ECO também noticiou que há, pelo menos, três empresas internacionais interessadas em comprar a Groundforce.
Luísa Borba diz que o interesse das empresas é bem-vindo - e até nomeia as três possíveis internacionais que chegaram aos ouvidos da comissão de trabalhadores da Groundforce - desde que garanta a viabilidade da empresa.
“São os três maiores grupos internacionais: a Aviapartner, a Swissport e eventualmente a Menzies. Não nos foram dados números, mas falando em grupos internacionais, teria de ser qualquer um destes três. Se passar por aí a nossa viabilidade… Aquilo que nós queremos são os nossos postos de trabalho, salários em dia e a viabilidade da empresa", afirmou a trabalhadora.