A greve parcial no Metropolitano de Lisboa, marcada para quinta-feira de manhã, não terá serviços mínimos, indica o Tribunal Arbitral.
A circulação só deverá ser retomada pelas 10h00, meia hora depois de terminar o protesto da maioria dos funcionários.
A paralisação decorre entre 5h00 e as 9h30 da manhã para a generalidade dos trabalhadores e entre as 9h30 e as 12h30 para os administrativos.
Sem acordo entre as partes, o Tribunal Arbitral decidiu, num acórdão datado de domingo citado pelo Dinheiro Vivo, que “não são afixados serviços mínimos relativamente à circulação de composições”, apenas para garantir a segurança e manutenção do equipamento e instalações.
A greve parcial de quinta-feira foi convocada pela Fectrans, STTM, Sindem, Sitra, Sitese e STmetro.
De acordo com a estrutura sindical, a decisão "decorreu do facto de a parte da administração não ter dados novos sobre os temas que os trabalhadores querem ver resolvidos e em torno dos quais pretendem um acordo".
Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa fizeram uma greve parcial em 25 de maio que paralisou a circulação deste meio de transporte durante a manhã até às 10h15.
Além da valorização salarial e da valorização das carreiras, os trabalhadores pretendem o preenchimento imediato do quadro operacional e progressões na carreira.
O sindicato alertou ainda que os trabalhadores reivindicam a efetivação do direito ao transporte, o estrito cumprimento de todas as cláusulas do Acordo de Empresa, além da prorrogação da vigência do AE.
O Metropolitano de Lisboa opera com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião).