A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) está a investigar arrendamentos ilegais de quartos e casas durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ).
Até agora, foram instaurados 80 processos e já foram detetados valores de preços que iam até aos 1.500 euros por noite ou até seis mil por semana.
À Renascença, o inspetor-geral da ASAE, Pedro Gaspar, explica que estão a atuar sobre anunciantes e anúncios.
"Não tenho ideia da evolução muito significativa dos últimos dias desde o fim de semana que se mantém naquela casa dos cerca de mais de 80 processos e mais de 100 anúncios retirados, devemos continuar a monitorizar", refere.
"Temos estado a combater com processos diretos aos anunciantes e com indicação às plataformas para retirar esses mesmos anúncios", acrescenta.
A pensar na segurança alimentar durante a JMJ, a ASAE vai também promover uma ação com operadores económicos, no dia 20, para abordar questões prioritárias.
"O problema de utilização de algum tipo de alimentos tendo em conta a exposição às temperaturas que vão ocorrer, conservação das mesmas e depois todas as regras do manuseamento em termos dos respetivos profissionais, aliado a uma coordenação com os cuidados de higienização que têm de ter", diz.
Pedro Gaspar admite alguma especulação nos preços nesta altura, mas deverá ser pontual e em determinados bens, como a água.
"Mas na primeira linha, aqui na área alimentar, é mais de facto a segurança alimentar em termos de haver em quantidade e parece que sim e naturalmente com a respetiva qualidade que também parece que estará assegurada", concluiu.