A ministra adjunta e dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, garantiu este sábado que a lei foi cumprida no que toca aos ajustes diretos feitos durante a preparação para a Jornada Mundial da Juventude.
Sobre o grande número de ajustes diretos feitos no âmbito da Jornada Mundial da Juventude, Ana Catarina Mendes afirma que que a observancia legal foi respeitada e assegura que há transparência em todos os contratos.
"Com responsabilidade e transparência, o cidadão encontra no portal-base todos os contratos que foram celebrados no âmbito da JMJ", aponta.
"No que ao Estado diz respeito, 90% dos valores celebrados foram feitos por concurso", acrescenta a ministra.
Todas as medidas de segurança tomadas
Ana Catarina Mendes erfere também que foram tomadas "todas as medidas para que haja segurança" durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em Lisboa, e considerou que não vale a pena "efabular sobre episódios".
"Aquilo que posso garantir, falando com o senhor secretário-geral" do Sistema de Segurança Interna, "é que estão todas as medidas tomadas para que haja segurança", afirmou a ministra aos jornalistas, durante uma visita ao Centro de Imprensa da JMJ, que se encontra instalado no Pavilhão Carlos Lopes, na capital portuguesa.
Ana Catarina Mendes frisou que "o que é absolutamente importante neste momento" é "dar uma palavra de serenidade e tranquilidade".
"Não vale a pena estarmos a efabular sobre episódios", acrescentou a governante, referindo-se à intervenção do artista Bordalo II, que estendeu uma "passadeira da vergonha", composta por representações de notas de 500 euros, no palco-altar no Parque Tejo, numa crítica aos "milhões do dinheiro público" investidos para receber o Papa.
Segundo Ana Catarina Mendes, a segurança "foi trabalhada ao longo de meses para garantir que tudo corre dentro daquilo que é o previsto".