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Ainda está indisponível a plataforma digital onde deve ser reportado o resultado negativo do autoteste comprado na farmácia.
A notícia é avançada neste sábado pelo jornal “Público”, que diz ter recebido uma “resposta lacónica da Direcção-Geral da Saúde (DGS) e dos outros dois organismos [Infarmed e do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge ] que emitiram a circular”, em 19 de março. “Nem sequer indica quando é que os formulários deverão estar disponíveis”, escreve o jornal.
A Renascença foi ao site e confirmou a inexistência do formulário, algo que o vice-presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública lamenta.
“Já visitei o site do covid19.min-saude.pt e continua a não estar disponível lá nenhum link, nenhum formulário para que as pessoas possam fazer o autoreporte do seu autoteste negativo”, afirma Gustavo Tato Borges à Renascença.
“É, de facto, surpreendente que, mais uma vez, a DGS anuncie uma medida e ela não esteja implementada quando os cidadãos dela necessitam. Isto é fazer com que a DGS fique descredibilizada perante mais uma solução em que estão atrás do prejuízo em vez de estarem à frente da pandemia”, critica.
Os autotestes já estão à venda nas farmácias e supermercados. As regras para quem os realiza em casa são: em caso de resultado positivo ou inconclusivo, ligar para o SNS 24; em caso de resultado negativo, preencher o formulário que deveria estar disponível online, no site da DGS.
“É uma pena que, para todos a quem a DGS disse que era obrigatório dar uma resposta não haja resposta para dar”, conclui Tato Borges.
Até dia 30 de março, o Infarmed recebeu 32 pedidos para autorização de autotestes, de 21 fabricantes. Contudo, apenas um foi ainda autorizado, anunciou na quinta-feira a autoridade do medicamento.