Um mês depois do início do ano letivo, há pelo menos 215 escolas com registo de casos de Covid-19 na comunidade escolar. O número foi avançado, esta quarta-feira, pela Federação Nacional dos Professores (Fenprof), que tinha já divulgado uma primeira lista, na passada sexta-feira. A nova lista da Fenprof pode ser consultada aqui (ficheiro .PDF).
Num comunicado enviado à Renascença, a organização sindical adianta que “solicitou ao Ministério da Educação uma lista atualizada de escolas onde se registaram casos de Covid-19, bem como informação sobre os procedimentos adotados, mas não obteve resposta, apesar de o ministério estar obrigado, por lei, a disponibilizar essa informação”.
Independentemente dos procedimentos adotados em cada escola, a Fenprof defende que “quando são detetados casos, todos os alunos da turma, professores e contactos próximos deverão ser, de imediato, testados, de forma a identificar eventuais outros casos de infeção, protegendo, dessa forma, toda a comunidade escolar e garantindo que a escola poderá manter-se aberta”.
Na atualização da federação sindical foram, ainda, retirados "os poucos casos incorretamente divulgados" que se "deveram a situações de quarentena com origem exterior à escola ou ocorridas já no final do anterior ano letivo e que, por isso, geraram confusão".
A Renascença disponibiliza, desde dia 25 de setembro, um mapa interativo com a indentificação de todas as escolas que tiveram ou têm casos ativos de Covid-19 entre a comunidade escolar. Ao contrário do critério adotado pela Direção-Geral de Saúde, que dá conta, exclusivamente, dos surtos em instituições de ensino, neste trabalho são apresentadas, também, todas as escolas com casos sem relação epidemiológica entre si.
Contando com a colaboração dos nossos leitores e ouvites, só são identificadas escolas que tenham divulgado comunicado oficial, junto da comunidade escolar ou nos respectivos sites oficiais, que confirme a existência de um ou mais casos de infeção pelo novo coronavírus entre alunos ou funcionários da instituição. Ou, ainda, escolas que não tendo divulgado nenhum comunicado oficial, confirmaram à Renascença a informação avançada por agentes externos à instituição. Em casos excecionais, a confirmação foi avançada pelas autarquias dos concelhos a que pertencem as escolas.