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O líder PCP considera que o Presidente francês, Emmanuel Macron, “fez uma declaração infeliz” quando levantou a hipótese do envio de soldados ocidentais para a Ucrânia.
A possibilidade admitida por Macron acontece "numa altura em que aquilo que se exige é aquilo que está à vista de toda a gente, que é acabar com a guerra, uma guerra que nunca devia ter começado”, acrescentou Paulo Raimundo no terceiro dia de campanha para as eleições legislativas de 10 de março.
O secretário-geral do PCP disse ainda que a proposta “foi uma coisa rechaçada por um conjunto de líderes europeus, inclusive pelo primeiro-ministro português, e bem”.
“Aquilo que se coloca agora é abrir caminhos para a paz, para a paz negociada, que é aquilo que é fundamental”, reforçou.
Paulo Raimundo falava aos jornalistas no início de um jantar-comício em Almada. O líder do PCP foi ainda confrontado como desafio de Inês Sousa Real, do PAN, que considerou necessário um esclarecimento dos comunistas sobre a sua posição perante a guerra.
“Não percebo nada dessa observação, nem estou a ver onde é que ela possa vir. Se há coisa que nós temos bem clara é nossa posição de sempre, de sempre. O que nós precisamos é de solução política para o conflito na Ucrânia e na Palestina, mas estamos a falar do caso da Ucrânia”, respondeu.