Manuel Alegre fala em ajuste pessoal e não aceita as críticas de Constança Urbano de Sousa sobre a Lei da Nacionalidade.
“O que nós fizemos foi publicar texto públicos no jornal ‘Público’, em que defendíamos a nossa posição que é a mesma – a lei é uma lei justa, é uma lei de reparação. Outra coisa é a sua aplicação”, começa por explicar.
“Acho que neste aspeto o Estado não devia ter abdicado de ser ele a ter a última palavra. Que haja uma mudança de regras através da fiscalização estou de acordo, mas não é mudança de regras como quer Constança Urbano de Sousa, porque ela no fundo não quer esta lei, quer outra lei. Está no seu direito, mas foi derrotada na Assembleia da República e agora parece que vem fazer um ajuste de contas não sei porquê. Nós pressionámos quem? E quem é que é pressionável?”, questiona nestas declarações à Renascença.
O histórico do PS defende uma revisão na regulamentação da lei para que o Estado fique com a última palavra e diz que em Lisboa “não houve nenhum abuso”.
“Em Lisboa, tudo se passou muito bem com a comunidade dos sefarditas. Não deu origem a nenhuma suspeita. No Porto aconteceram problemas que originaram suspeitas que já mereceram a intervenção da justiça. É o que é normal quando uma lei dá lugar a abusos”, remata. “”