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No vai e vem do metro e de autocarros, em plena hora de ponta, na Avenida da República, em Gaia, contava-se pelos dedos de uma mão o número de pessoas sem máscara.
Apesar de a sua utilização ter deixado de ser obrigatória na rua, a partir desta segunda-feira, João Silva considera que "é uma questão de bom senso" continuar a usar as máscaras de proteção contra a Covid-19.
"Ainda não estamos numa situação em que possamos andar livremente. Mesmos nos espaços públicos, acho que ainda não faz sentido, para já, abandonar a máscara".
Numa manhã de chuva, João lembra, ainda, a aproximação do Outono e Inverno, "época complicada de gripes em que a máscara protege mais".
Já Maria de Fátima garante que vai continuar a utilizar este meio de protecção individual e admite ter ainda "um grande receio" de eventual contágio.
Porque o vírus "ainda anda aí", Maria Antónia e Joaquina lembram que são pessoas de risco, o que as leva a não abandonar a máscara.
"Já não é obrigatório, mas vamos continuar a usar. Está aqui muita gente, muita confusão, não se pode facilitar", diz uma delas, com a anuência da amiga. E acrescenta que "se for num sítio onde não haja muito pessoal, nós tiramos [a máscara]. Mas quando há muita gente, temos que usar".
Esta é uma pequena amostra de cidadãos que optam por continuar a usar máscara, mesmo que o seu uso tenha deixado de ser obrigatório na via pública, a partir desta segunda-feira. Pelo que observou a reportagem da Renascença, quase não havia quem não levasse uma máscara no rosto na deslocação para o trabalho.