Foram as primeiras mulheres latinas a serem a grande atração musical de um dos maiores evento desportivos do planeta e não deixaram nada ao acaso. Shakira e Jennifer Lopez fizeram história esta madrugada no intervalo do Super Bowl, numa atuação sem mácula e muitos movimentos de anca.
Shakira foi a primeira a subir ao palco e mostrou logo que este seria um espaço de celebração latina. Com pouco tempo para passar em revista uma carreira pejada de êxitos (teve de dividir os 12 minutos do espetáculo com Lopez), a colombiana fez questão de tocar guitarra (e Led Zeppelin), mostrar os seus dotes na dança do ventre e até piscar o olho às suas raízes libanesas.
"She Wolf", "Whenever, Wherever" e "Hips Don't Lie" foram alguns dos êxitos que apresentou, antes de passar a "bola" à colega de palco.
Já Jennifez Lopez apareceu no topo de um edifício, a declarar que ainda era a "Jenny from the Block" de outrora, sem esquecer Nova Iorque e Porto Rico.
Seria o primeiro hit de muitos: "Get Right" seguir-se-ia na "playlist", com Lopez a aproveitar "Waiting for Tonight" para mostrar o que aprendeu de pole dancing para o filme "Hustlers".
A filha de Lopez, Emme, também brilhou, cantando com a mãe excertos de "Let's Get Loud" e "Born in the USA", rodeada de crianças enjauladas, numa clara alusão às políticas anti-imigração implementadas nos EUA. No entretanto, a mãe, embrulhou-se numa bandeira norte-americana que revertia para uma bandeira de Porto Rico, num momento lido por muitos como uma mensagem política.
No final, Shakira voltou a palco e cantou com Lopez "Waka Waka", que serviu de mote a outro evento desportivo no passado, o Mundial de futebol de 2010. De acordo com o Twitter, este foi o momento mais comentado do espetáculo naquela rede social.
Quanto ao jogo em si, os Kansas City Chiefs também fizeram história: a equipa venceu os San Francisco 49ers e levou para casa o troféu, coisa que já não acontecia há 50 anos.
Reveja a atuação completa do intervalo aqui.