Os deputados podem, a partir desta terça-feira, jantar no Parlamento até às 23h00. Trata-se de uma medida “excecional” como foi comunicado aos grupos parlamentares pelo secretário-geral da Assembleia da República, Albino de Azevedo Soares.
“Com vista a responder, durante o mês de janeiro, às necessidades, em particular, de deputados que, estando deslocados, têm dificuldade em encontrar soluções para jantar, a Assembleia da República estabeleceu acordo com a concessionária do restaurante dos deputados no Palácio de São Bento para que, durante o mês de janeiro, esse restaurante possa estar aberto para jantar, às terças-feiras, quartas-feiras e às quintas-feiras – caso sejam agendados trabalhos parlamentares”, escreve aquele responsável num email a que a Renascença teve acesso.
“Esta medida excecional poderá ser prorrogada durante todo ou parte do mês de fevereiro, caso o estado de emergência seja renovado em idênticas condições ao atualmente vigente”, admite já o secretário-geral do Parlamento.
A Assembleia da República já tem agendada uma sessão para dia 28 de janeiro para debater uma nova renovação do estado de emergência.
O Parlamento tem um restaurante no edifício novo e tem um refeitório no edifício antigo. A ambos podem ir deputados, funcionários, jornalistas e convidados.
Além desses tem um bar-restaurante de acesso restrito aos deputados e eventuais convidados, também localizado no edifício do Palácio de São Bento. É esse que agora passa a servir também jantares. Até agora só servia almoços. Pode funcionar na medida em que, como tem acesso restrito, é equiparado a um refeitório de uma empresa ou de uma escola.
Os termos desse serviço de jantar são definidos no mail do secretário-geral: o serviço de jantar será realizado entre as 19h30min e as 23h, em dias de trabalhos parlamentares; a ocupação é mantida no limite de 1/3 (o mesmo limite dos almoços); é preciso fazer reserva até às 15h00; a cozinha fecha às 22h00 e não é permitida a permanência para lá das 23h00.
O mesmo restaurante funciona em regime de “take away”, com os deputados a terem possibilidades de levantar as encomendas até meia hora depois do encerramento dos trabalhos parlamentares.