O líder da Iniciativa Liberal (IL) explicou que prefere que o partido fique de fora do Governo e avaliar medida a medida, contudo admite estar disponível para discutir a integração de um Executivo, noutras circunstâncias.
Em entrevista à CNN Portugal, depois de notícias que davam conta que os liberais não queriam entrar em um Governo liderado pelo PSD, Rui Rocha indica que esse é "o cenário de base".
"A nossa posição de base é dizermos que estaremos no Parlamento a apresentar as nossas propostas e a avaliar as propostas dos outros partidos", refere o presidente da IL.
No entanto, "não exclui completamente" a entrada no Governo, até por fatores externos trazerem um grau de imprevisibilidade no médio e longo prazo.
Apontando à guerra na Ucrânia como exemplo, Rui Rocha admite disponilidade para discutir "um entendimento mais estrutural que alargue a base de apoio do Governo". Para que tal acontecesse, o documento de dez medidas que foi entregue no debate televisivo com Luís Montenegro teria de servir como ponto de partida de discussão.
"Não fechamos portas, sempre estivemos disponíveis para conversar, para avaliar cenários mais estruturais", acrescenta.
O líder dos liberais esclarece, ainda, que um acordo escrito de incidência parlamentar é "o cenário menos provável", porém também não o exclui completamente.